Ensurdece-me os ouvidos toda a linguagem deles,
toda a sua ignorância e preconceito me enojam.
Seus olhares desaprovadores e palavras que tendem a me atingir
não surtem mais efeitos sobre mim.
Despejo então sobre eles todo o meu lamento e o meu desprezo,
tapando os ouvidos e ignorando os sinais, num esforço sobre-humano;
Eu não quero ser igual,
Igual a eles que não sabem aceitar as diferenças, os desiguais.
Tenho em mim valores reais,
os deles se perderam há muito tempo.
Valores diferentes daqueles que eles fingem pregar,
e quais são esses que só ensinam a apedrejar?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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