domingo, 25 de abril de 2010

Nessa história sou sua aprendiz

Lá fora a vida corre passageira, delirando em absurdos;
Espelhada no meu olhar vago enquanto ele mapea todo o orizonte.
Disritmando o meu fôlego e o meu coração, seguindo aflito como um rio.

Mas não quero mais falar das árvores que bambeiam ao som do vento,
nem dos redemoinhos que conduzem o tempo
ou de tudo mais que respira lá fora.

Quero falar da saudade incabível que mora cá dentro do peito,
que fere e desnuda minh'alma delirante.
Quero falar de alguém que sonda todas as minhas feridas
e que cura até mesmo aquelas que já mais poderão ser vistas.

Eu poderia falar do seu olhar e do quanto ele é penetrante e sincero;
Eu poderia falar das suas mãos, sempre tão quentes ao me envolver.
Mas prefiro falar da maneira que me desmoraliza diante da realidade,
e da forma como me desvia do meu caminho com tanto afeto,
me apresentando tantos outros mais certos.

Alguém me ensina a viver, sem ter conciência de como ensina e me mata de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário